As temidas lagartas dos milharais deixam qualquer plantação um verdadeiro terror. A lagarta-do-cartucho é a grande vilã quando o assunto é milho no Brasil. O ataque inicia na sua emergência e vai até o pendoamento e espigamento. Os prejuízos são irreparáveis e podem reduzir grande parte da produção, principalmente em condições de déficit hídrico. Mas a boa notícia é que um produto à base feromônio, registrado recentemente no Brasil, pretende acabar com essa praga.
Os ataques das lagartas
A preferência do ataque da espécie é o cartucho, local onde se observa seus excrementos, além de ter danos ainda maiores em plantas com oito a 10 folhas. Porém, pode ocorrer a perfuração nas espigas ou na base da planta, interferindo no desenvolvimento e provocando o elasmo, sintoma conhecido como “coração morto”.
O combate à praga
A aplicação de inseticidas ajuda a controlar a praga no início da plantação, mas necessitam de boas condições de água durante esse processo, e nem sempre está ao alcance de todos. Nesses casos, o recomendado é a pulverização direta na região do cartucho, além do uso recomendado de produtos registrados para essa atividade.
Segundo matéria do site Agrolink, a empresa emergente de biotecnologia Provini utiliza feromônios para proteger plantações dos insetos prejudiciais. Também de acordo com o site, a Provini já teve o registro do feromônio (Spodoptera frugiperda) aprovado no Brasil. Dessa forma, o controle da praga será efetivada por meio da confusão sexual, o que dificulta o acasalamento.
A aprovação é um marco de um novo conceito, pois é o primeiro com formulação foliar pulverizável líquida contra a lagarta-do-cartucho. Segundo o mesmo site, o Líder de Negócios para Brasil e Argentina da Provivi, Ricardo Miranda, afirmou que o produto será comercializado com a marca PherogenTM, além da sua tecnologia proporcionar uma nova maneira de proteger as lavouras.